Apostas online futebol como funciona
Renan Cacioli - O Estado de S. Paulo
10 de fevereiro de 2019 04h30
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Em dezembro, o governo Michel Temer promulgou a Lei 13.756/2018, que tornou lícita em todo o território nacional a atividade de apostas esportivas de quotas fixas, aquelas nas quais fica definido, no momento da aposta, quanto se vai ganhar em caso de acerto. A intenção é abocanhar uma fatia do mercado que já movimenta no Brasil cerca de R$ 4 bilhões por ano, de acordo com estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), atuando na "ilegalidade" no País.
"Os oito mil sites de apostas esportivas que existem no mundo estão ao alcance dos brasileiros. Desses, 500 oferecem jogos do futebol brasileiro. E 50 têm versões em português", diz Pedro Trengrouse, advogado e professor da FGV, responsável pela proposta sobre o tema enviada ao Congresso Nacional que acabou se transformando em lei.
Apostadores fazem fila para apostar em casa dos EUA, onde atividade foi regulamentada em 2018 Foto: Bryan Anselm/The new York Times; 11-1-2019
Como esses sites têm sede em países estrangeiros, podem oferecer opções de apostas em jogos das mais variadas modalidades, incluindo de competições disputadas no Brasil. O usuário abre uma conta no site e escolhe quanto investir, seja via pagamento de boleto ou transferência bancária. Após o pagamento, o crédito passa a ser utilizado para as apostas.
Com a lei, o governo espera atrair os chamados operadores, que podem ser espaços físicos ou sites – meio frequentemente utilizado pelos brasileiros. O texto prevê dois anos, prorrogáveis por mais dois, para o Ministério da Economia regulamentar a atividade. A pasta concederá as licenças mediante pagamento de taxa.
Ou seja, na prática, as empresas ainda não podem operar no Brasil. "A atividade deixou de ser contravenção penal, mas só vai funcionar a partir de uma concessão pública. A União vai conceder o direito de uma empresa de funcionar como casa de apostas", explica Luciano Andrade Pinheiro, advogado do Corrêa da Veiga Advogados, atuante em direito esportivo e propriedade intelectual.
Muitas, porém, já driblam as regras e criam maneiras de se relacionar com o consumidor, inclusive via propaganda na TV. Mas em vez de anunciar apostas, falam em "palpites".
A legalização também deve impulsionar patrocínios no futebol, a exemplo do que já se vê em larga escala na Inglaterra, por exemplo. O Fortaleza foi o primeiro a fechar parceria com um site do ramo, o NetBet, que estampa sua marca na barra da camisa. "É um modelo tradicional de pagamento por publicidade. Eles vão fazer algumas ativações com o torcedor com sorteio de brindes, prêmios, mas no que concerne ao clube é um modelo de publicidade de espaço na camisa", afirma Marcelo Paz, presidente do clube.
Fortaleza fechou patrocínio com o site NetBet, que estampa marca na barra da camisa Foto: Leonardo Moreira/ Fortaleza
Aos olhos de quem estuda o mercado, porém, o interesse da empresa é mais abrangente. "Estão patrocinando porque já vão criando no público a força da sua marca. Quando vier a regulamentação, qual empresa você vai procurar? A que abriu hoje ou a que já estava na camisa do clube?", questiona Pinheiro.
Como funciona a fiscalização das apostas esportivas?
Ao se falar em apostas, é inevitável não pensar em manipulação de resultados, crime do qual o futebol brasileiro já foi vítima diversas vezes. Os casos mais famosos foram a "Máfia da Loteria Esportiva", revelado pela revista Placar, em 1982, e a "Máfia do Apito", que resultou na anulação de 11 partidas do Campeonato Brasileiro de 2005. Ao contrário do que o senso comum indica, porém, a legalização de apostas tende a reduzir, e não ampliar os casos.
O árbitro Edilson Pereira de Carvalho foi o pivô do escândalo da Máfia do Apito, em 2005 Foto: SEBASTIAO MOREIRA/AE/ 12-2-2005
"Quando a atividade se torna legal, a preocupação com o resultado é uma constante da casa de apostas. Então, ela tem de implementar mecanismos para coibir a manipulação. Quem sofre o maior prejuízo financeiro é ela", alega Pinheiro. Normalmente, as próprias casas de apostas contratam empresas que monitoram movimentações suspeitas.
Indagado pelo Estado sobre como funcionará a fiscalização da atividade, o Ministério da Economia respondeu via assessoria: "A estrutura física necessária para a fiscalização e o monitoramento das apostas esportivas em quotas fixas será definida ao longo da regulamentação que será feita pelo Ministério da Economia".
Três perguntas para Luiz Felipe Maia
Maia acredita que os clubes brasileiros vão se beneficiar com a regulamentação das apostas Foto: Luiz Doro/ adorofoto
1. Muitas das empresas que operam apostas estão sediadas em paraísos fiscais. Como o governo brasileiro poderá competir com esses lugares e atraí-las?
O Brasil tem potencial para ser um dos três maiores mercados de apostas esportivas do mundo, ao lado de Inglaterra e China. Se o governo criar uma regulamentação adequada, sem restrição ao número de licenças e de acordo com as melhores práticas mundiais, as grandes empresas internacionais de apostas virão. O próprio mercado nacional, uma vez desenvolvido, ajudará o governo a combater operadores não licenciados.
2. Quais as vantagens para as empresas estrangeiras se estabelecerem no Brasil, já que terão de pagar tributos que hoje não pagam?
A possibilidade de fazer publicidade e patrocínios, ter lojas físicas e também contar com meios de pagamento locais, por exemplo, permitirão que essas empresas então licenciadas atinjam um público muito maior e mais variado do que o modelo atual de operação offshore.
3. Que problemas o senhor enxerga no texto da lei que foi aprovada no ano passado?
Há pontos que podem ser melhorados, como a tributação dos prêmios. Seria mais interessante aumentar o valor do imposto incidente sobre as empresas de apostas, mantendo o apostador livre do ônus.
Professor e advogado certificado em regulação de cassinos e apostas pela Universidade de Nevada, em Las Vegas (EUA)
Campeonato Paulista e Brasileirão já têm suas partidas monitoradas

Empresas que fiscalizam eventos esportivos apostas trabalham duro para impedir apostas fraudulentas

Renan Cacioli - O Estado de S. Paulo
10 de fevereiro de 2019 04h31
Um dos meios de coibir a ação de redes criminosas que exploram a manipulação de resultados esportivos é investindo no monitoramento das apostas. No Brasil, todas as partidas das quatro divisões do Campeonato Brasileiro e do Paulista estão na mira de uma empresa especializada em detectar possíveis fraudes. Foi graças a relatórios elaborados por ela e outras do segmento e a grampos telefônicos que se deflagrou a "Operação Game Over", em 2016.
O esquema envolvia um grupo de apostadores asiáticos que operavam bolsas de apostas na internet e pagavam propina para pessoas no Brasil em troca de combinação de resultados.
Todos os jogos do Campeonato Paulista são monitorados pela Sportradar Foto: Rodrigo GazzanelAg. Corinthians/ 30-1-2019
"O apetite da manipulação de resultados vem de acordo com o tamanho do mercado de apostas a ser oferecido", explica Ricardo Magri, diretor de integridade da Sportradar, empresa contratada pelas federações de Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo, além da CBF.
Por outro lado, ele não acredita que a legalização das apostas esportivas no País vá ampliar o número de casos de tentativa de manipulação. "O Brasil já é um país pré-regulamentado, ou seja, é permitido, mas não tem as licenças ainda. Já há muitas apostas. Esse mercado cresce, mas o fenômeno já estava amadurecido."
Como funciona o sistema de detecção de fraudes?
O sistema de detecção de fraudes trabalha em duas frentes. Por meio de softwares que cruzam diversos dados, aponta-se onde há um padrão incomum de apostas. Imediatamente, isso gera um alarme, mas não necessariamente há motivo para suspeita. É aí que entra a análise humana. A empresa verifica se houve algum fator no jogo que tenha desencadeado o volume fora da curva de apostas.
Magri dá um exemplo prático para ilustrar: "Entra um padrão (de apostas) mostrando que o time vermelho vai fazer gol no azul. O sistema vê um apetite muito grande do mercado e solta o alarme. Mas nosso analista constata que o defensor do time azul acusou uma contusão na coxa, e o reserva é inexperiente. Isso é algo que, apesar de ser sutil, tem uma justificativa de jogo em campo", explica o diretor.
Sites de apostas patrocinam quase 50% dos clubes da liga inglesa

Estimativa é de que mercado de apostas movimente aproximadamente R$ 10 bilhões por ano no Reino Unido

Renan Cacioli - O Estado de S. Paulo
10 de fevereiro de 2019 04h32
Ao assistir ao Campeonato Inglês, o torcedor dificilmente verá um jogo no qual ao menos uma das camisas não tenha estampada a marca de um site de apostas. É que nove dos 20 clubes são patrocinados por empresas de apostas esportivas.
De acordo com Luiz Felipe Maia, professor e advogado certificado em regulação de cassinos e apostas pela Universidade de Nevada, em Las Vegas (EUA), as apostas captadas no Reino Unido movimentam algo em torno de R$ 10 bilhões.
Jogo de ontem do Campeonato Inglês entre Crystal Palace e West Ham reuniu duas camisas patrocinadas por sites de apostas Foto: Tony O'Brien/ Reuters/ 9-2-2019
Ele vê motivos para os clubes brasileiros se empolgarem com a regulamentação deste novo mercado. "O futebol, por ser o esporte mais popular no País, certamente será muito beneficiado. Além das destinações estabelecidas em lei, que podem chegar a mais de R$ 100 milhões, há um enorme potencial de patrocínios a times grandes e pequenos", explica Maia.
Na Lei 13.756/218, já há previsão do porcentual do que for arrecadado com apostas a ser destinado aos clubes "que cederem os direitos de uso de suas denominações, suas marcas, seus emblemas, seus hinos, seus símbolos e similares para divulgação e execução da loteria de apostas de quota fixa": 2%, em caso de casas de apostas físicas, e 1% se forem operadores online.
O texto também estipula que 80%, no mínimo, do que for arrecadado será destinado "para o pagamento de prêmios e o recolhimento do imposto de renda incidente sobre a premiação". Alguns analistas ponderam para o risco de se engessar demais o modelo de negócio.
"Esse tipo de regulamentação em detalhe, numa atividade comercial, me parece incompatível. Tento estabelecer regras de funcionamento, mas não de como a empresa vai gerir o que arrecada", diz o advogado Luciano Andrade Pinheiro.
No limbo, mercado de apostas esportivas deve ser regulamentado em 2021
Os chamados “jogos de azar”, em que as chances de ganhar são relativamente remotas, sempre tiveram uma relação tempestuosa com o poder público. À margem da lei, na clandestinidade, jogatinas já foram alvo de corrupção, propinas e buscas e apreensões. Mas, nos últimos anos, essa realidade tem mudado. O governo percebeu que, em algumas atividades, melhor do que jogar contra é trazer a prática para a legalidade. É o caso, por exemplo, das apostas esportivas no Brasil. Desde o fim dos anos 2000, diversas empresas estrangeiras se instalaram em solo nacional e ganharam terreno, marcando espaço no imaginário do consumidor brasileiro com patrocínios em programas televisivos, clubes de futebol e eventos esportivos. Esse mercado de cifras multibilionárias viveu fora da lei por muito tempo, sem contribuir com os cofres da União. Foi apenas no fim de 2018, no governo de Michel Temer (MDB), que essa realidade mudou. Com a Lei 13.756, casas de apostas, entidades esportivas e serviços on-line de apostas saíram da ilegalidade. Hoje, no entanto, essas companhias ainda estão em um limbo jurídico, esperando uma regulamentação do setor. Há expectativa que isso ocorra em meados de julho de 2021.
Segundo a consultoria europeia H2 Gambling Capital, o faturamento do mercado de apostas no Brasil, incluindo as lotéricas federais e a ilegalidade, gira em torno de 2 bilhões de euros, ou algo na casa de 13 bilhões de reais. A despeito da robustez, o país é apenas o 21º no ranking das nações que mais movimentam dinheiro com esse tipo de atividade. Está atrás, por exemplo, de países como Cingapura, Filipinas, Holanda, Grécia, Finlândia e Malásia.
A regulamentação do mercado deveria estar perto da implementação. Mas percalços (como pontos difusos na lei) adiaram o prazo inicial, de dois anos a partir da promulgação, que aconteceu em 12 de dezembro de 2018. Um problema identificado pelo Ministério da Economia, por exemplo, é que não existe mecanismo de punição na legislação. Caso uma empresa atue de forma irregular, a legislação atual prevê que sua atuação seja simplesmente proibida no país. Mas o objetivo não é afugentar as empresas. “Para nós, a revogação seria a penalidade mais severa que uma empresa poderia receber”, diz Waldir Eustáquio Marques Jr, subsecretário de prêmios e sorteios do Ministério da Economia.
Para não ter de mudar a lei para sanar esse problema, a pasta resolveu aderir a uma recomendação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que orientou a utilização do modelo de concessão e não mais o de autorização. “A concessão entre o poder público e o privado é uma forma para resolver esse problema. Por meio de um contrato, é possível prever as formas de penalidades com obrigações de ambos os lados, com multas previstas”, afirma.
Recentemente, as apostas esportivas passaram a fazer parte do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) e do PND (Programa Nacional de Desestatização). Os estudos técnicos sobre a operação estão sob custódia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O subsecretário espera que o BNDES encontre números de movimentação do mercado entre 4 bilhões de reais e 10 bilhões de reais.
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Com a regulamentação do mercado, parte da receita arrecadada com as apostas irá para os cofres públicos, em percentuais segmentados para diversos setores, como educação, esportes e segurança. Segundo dados do Ministério da Economia, a arrecadação total do governo com loterias de janeiro a outubro deste ano foi de 13,37 bilhões de reais — desse montante, os repasses sociais mais Imposto de Renda (IR) somaram 6,5 bilhões de reais. Em 2019, a arrecadação total foi de 16,71 bilhões de reais e os repasses sociais mais IR chegaram a 7,91 bilhões de reais. O subsecretário enumera pontos que, em sua visão, serão benéficos à sociedade. “Com a regulamentação, nós esperamos que empresas montem escritórios no Brasil, gerando empregos. Parte da arrecadação, também será revertida para a sociedade”, diz Marques Jr. O “tamanho” da tributação, no entanto, é um ponto que incomoda as empresas do setor. Enquanto nos países mais desenvolvidos, a taxação gira entre 10% e 15%, no Brasil está em torno de 27%. “A nossa carga tributária fica um pouco elevada por questões desses repasses sociais. Isso não significa que o mercado é inviável, tanto que existem diversas empresas querendo operar aqui”, afirma.
Para a multinacional sueca Betsson, que adquiriu recentemente 75% de participação da brasileira Suaposta, que opera no mercado de corridas de cavalos, o imposto previsto na Lei é considerado alto. “Eu imagino que isso possa ser alterado”, torce André Gelfi, CEO da Betsson no Brasil. A empresa espera a regulamentação sair do papel para ganhar escala no país. “Nosso interesse em crescer, fazer investimentos, contratar gente no Brasil é total e absoluto. Eu era um dos dois sócios da Suaposta. Nos associamos aos suecos como parte de uma visão de futuro, para desenvolvermos esse mercado. Esse crescimento está ligado à regulação. Sem segurança jurídica, sem regras claras, não tem como a gente avançar”, diz ele. “Com a regulamentação das apostas esportivas, poderemos apostar em novas vertentes no país, como futebol, vôlei, tênis, basquetebol e artes marciais”, cita. É o mundo apostando no mercado brasileiro.
Como ganhar dinheiro em sites de apostas esportivas
Por Nilton Kleina
Você é uma daquelas pessoas tão fanáticas por esportes que adivinha os placares antes mesmo de as partidas começarem? Acerta o campeão do ano, o vencedor do dia e até a diferença de pontos entre as equipes?
Existe bastante gente assim que usa essas habilidades não só para impressionar os amigos ou ganhar uma cerveja deles. Essas pessoas são cadastradas em sites de apostas esportivas e ganham uma quantia bastante considerável ao "chutar" resultados e variáveis dos mais diversos campeonatos ao redor do mundo.
A seguir, você conhece um pouco mais sobre esse meio nem tão obscuro assim dos sites de apostas, assim como algumas dicas para entrar nesse mundo de sorte ou azar.
Pode confiar
É muito fácil ser enganado por sites de apostas que prometem pagamentos altos demais ou aparecem volta e meia como spam. Por isso, fique de olho nos mais confiáveis ou populares e que realmente levam o jogo a sério.
bet365
Também disponível em português, o bet365 é bastante indicado para quem já tem um pé nas apostas esportivas. O destaque é a quantidade de possibilidades: são dezenas de modalidades esportivas diferentes. A interface parece bem poluída de início, mas se mostra bem completa quando você aprende a interpretar os números.
Sportingbet
O Sportingbet também é bastante conceituado e muito se dá ao fato de ele ser um dos pioneiros. Criado em 1998, ele se destaca pela interface de múltiplas apostas. A organização vem em primeiro lugar e todos os principais esportes do mundo são cobertos. Também não faltam promoções para novos e velhos associados.
Betboo
O Betboo você pode não conhecer, mas não faltam elogios à página. Esse site é direcionado diretamente ao público brasileiro, o que significa que nele você encontra facilidade de uso e disponibilidade das atividades esportivas mais populares no país. As cotações das apostas também são chamativas.
Betfair
O Betfair é um site britânico que cresceu bastante em popularidade recentemente. Parte disso se deve ao sistema de entrar e sair de apostas a qualquer momento (não só antes de uma partida começar), que aqui é bastante dinâmico e fácil de ser realizado. A quantidade de partidas ao redor do mundo é impressionante: pegando só o futebol como exemplo, ele disponibiliza apostas desde jogos da UEFA Champions League até campeonatos de categorias de base.
Peraí, mas isso é legal?
A questão jurídica envolvendo os sites de aposta é um pouco obscura. Em teoria, você deveria ver o Sol nascer quadrado por participação em jogos de azar. Porém, a internet explora uma nebulosidade na legislação e torna a prática isenta de criminalização.
A lei que proíbe esse tipo de jogo é de 1946 e fala mais especificamente sobre casas de apostas, ou seja, estabelecimentos físicos para jogos de azar. Porém, estamos falando de sites. Por isso, você pode apostar em páginas gringas ou brasileiras que são hospedadas no exterior. Tecnicamente, você não está praticando a jogatina em um local brasileiro.
Em resumo, sites de apostas não são ilegais, mas também não são regularizados. É curioso pensar que, se a legalização acontecesse, a arrecadação de impostos para o governo seria bem generosa. Porém, são poucas as iniciativas de políticos na área: o PLS 186/14 deve ir à Câmara para discussão, mas as brechas são tantas que devem ser necessárias inúmeras sessões até que o texto final seja elaborado.
Cadastro e depósitos
Além de serem atividades próprias para maiores de 18 anos, as apostas desportivas necessitam de um depósito inicial do membro — ou seja, você não pode apostar o que não tiver e é preciso começar com alguma quantia em sua carteira.
Os serviços que aceitam depósitos são bastante variados, e essa disponibilidade pode ser o diferencial na hora de você fazer o cadastro em algum deles. A grande maioria suporta pagamentos de cartões de crédito internacional e até pagamentos via boleto bancário. Porém, como a transferência normalmente é para o exterior, fique de olho nos impostos.
Sites como o Betfair operam com dólar, então tome cuidado com a cotação se a negociação não for direta em reais. Além disso, alguns exigem um valor mínimo para operarem, o que pode estar bem acima do seu orçamento inicial. Leia bem os termos de serviço e eventuais respostas às perguntas mais frequentes de cada página.
Serviços como Neteller, Skrill e Entropay também podem ser usados. Eles são carteiras virtuais intermediárias e, apesar de também cobrarem taxas, são os métodos mais rápidos de depósito e saque em alguns dos sites. Algumas páginas ainda aceitam pagamento por boleto bancário e transferência bancária. Não se esqueça que
Esportes e apostas
Alguns dos sites mais voltados para iniciantes não possuem grande variedade de esportes, mas é possível se perder em meio a tantas partidas e torneios. O Betfair tem desde competições tradicionais de futebol, basquete e MMA até eSports e corridas de cavalo (reais ou virtuais). A Bet365 também cobre as principais modalidades, fornecendo ainda badminton, polo aquático e sinuca.
Os sites mais completos não se contentam em vender só os placares. Em partidas populares, você pode apostar até em quem vai fazer o primeiro gol (time ou jogador) ou se ambas as equipes vão pontuar. Normalmente, é muito fácil colocar dinheiro em um jogo. Se você tiver uma verba controlada ou tendência a se viciar, é neste momento que é necessário pensar um pouco antes de colocar fundos na carteira virtual.
Vale ressaltar que sites como o Betfair possuem a taxa de resgate: se você quiser dar cashout (reembolsar) o valor apostado antes do final da partida, pode fazer isso recuperando um valor parcial — que até pode vir acompanhado de lucro, se no momento você estiver em vantagem na aposta.
Comece pelos livros
Alegando faturar R$ 15 mil por mês na área, Juliano Fontes é tido como "o guru da bolsa esportiva". Ele lançou o livro "Invista em Futebol" para que outras pessoas consigam renda extra (ou seja, sem precisar abandonar o emprego) usando apostas no esporte mais famoso do Brasil. Misturando dicas com um estilo quase de autoajuda, ele ainda avisa: nunca aposte no seu time com o coração.
O eBook "Aprendendo Apostas Esportivas" tem um estilo de manual ou passo a passo contendo o básico para quem é iniciante e deseja ingressar na área. Ele é idealizado por dois conhecidos apostadores brasileiros, Thiago "Tiquinho" Pessoa e Gustavo Maturano.
Em inglês nos formatos físico e digital, "Betting to Win: A Professional Guide to Profitable Betting" é um livro sobre apostas profissionais baseado em um estudo acadêmico do professor Leighton Vaughan Williams. Dedicado aos apostadores mais hardcores que desejam um conhecimento adicional e mais fundamentado.
Spread Betting, de Andrew Burke, foi lançado em 1997 e ainda é uma das grandes fontes de apostadores esportivos. O livro não chega a detalhar os sites, mas cobre diversos esportes e tem dicas quentes para novatos e veteranos.
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