Apostas para hoje futebol
Apesar de a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) ser a principal acionista da empresa SAS Apostas Sociais, o placard.pt é um site de apostas que não está relacionado com o jogo ‘Placard’ já detido pela SCML.
“O nosso objetivo é atuar neste mercado regulado, ter uma boa prestação de serviço de jogos aos utilizadores da plataforma, que esta seja intuitiva e de confiança”, disse à Lusa Paulo Calado, administrador da sociedade.
O novo site de apostas permite até 22 modalidades. “Além das mais procuradas – como futebol, ténis e basquetebol – estão ainda disponíveis, andebol, futsal, desportos motorizados e de inverno, entre outras”, descreve a SAS.
Para começar a apostar é necessário fazer um registo, para confirmar se o utilizador é maior de 18 anos e reúne as condições para jogar, e realizar um primeiro depósito.
“A aposta mínima disponível no novo site é de 10 cêntimos”, disse o responsável.
Segundo o administrador, a empresa “também é inovadora no sentido em que os dividendos, os resultados financeiros, vão ser todos eles, pela natureza e pelos fins dos seus acionistas, canalizados para causas sociais”, acrescentou.
O novo site de apostas tem ainda uma linha telefónica própria para prestar apoio a jogadores, para evitar dependências, por exemplo.
A SAS Apostas Sociais é uma operadora de Apostas Desportivas à Cota Online no mercado regulado português, constituída em janeiro de 2017, com licença do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos do Instituto de Turismo de Portugal, IP.
A empresa tem como acionistas a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (54%), que detém o monopólio das apostas desportivas em Portugal, a União das Misericórdias Portuguesas (16%), a Fundação Montepio Geral (15%), a Cáritas Portuguesa (7,5%) e a ACAPO (7,5%).
Os jogos da Santa Casa tiveram em 2017 o melhor resultado de sempre, ultrapassando, pela primeira vez, o valor de três milhões de euros em vendas brutas, mais 9,1% em relação ao ano anterior.
O resultado líquido dos jogos situou-se nos 729 milhões (675,5 milhões em 2016) e os resultados distribuídos pelos beneficiários (Estado e entidades) foi de 718 milhões.
Tribuna Expresso

A Tribuna Expresso estreia, em exclusivo para Portugal, uma série de crónicas escritas pelo antigo campeão Mundial da Alemanha, o titulado Philipp Lahm. Nesta coluna, feita em colaboração com a Zeit, o jogador de quem Guardiola disse um dia ser o mais inteligente que alguma vez treinara, compromete-se a analisar o futebol e o seu impacto social, económico e mediático. No texto de hoje, cabem o FC Porto, o Chelsea e a Europa - a Silicon Valley do futebol

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O futebol mudou para melhor. Na década de 1980 artistas como Diego Maradona eram atacados por especialistas em fazer faltas, enviados para o deter. Se forem ver os vídeos ao YouTube ficarão horrorizados. Nessa época, os fins justificavam todos os meios.
Hoje em dia, as rasteiras e entradas brutais são fortemente penalizadas e esse tipo de faltas praticamente desapareceu. A comunidade futebolística internacional concordou com uma abordagem mais rigorosa num processo transparente. Os jogadores devem agora fazer jogo justo e as faltas são vistas como um último recurso. Hoje em dia, o fim é justificado pelos meios. Gostaria de agradecer a todos os envolvidos nesta evolução, da qual eu beneficiei enquanto jogador.
Este exemplo mostra como é importante estabelecer regras que tenham em conta os interesses de todos. Demonstrou ser extremamente benéfico para o nosso desporto, especialmente em jogos internacionais, e permitiu que a Liga dos Campeões se transformasse numa competição brilhante.
Com os quartos de final prestes a começar, vamos tirar um breve momento para pensar: Porque é que jogamos futebol? Pela fama, glória, sucesso – sucesso financeiro também – pelo entretenimento e pelo espetáculo. No entanto, mais do que qualquer coisa, ensina-nos a cooperar e colaborar com os outros.
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Betting As dicas do Antunes para a 26ª jornada

I sto está bonito está. Estamos na pior fase da época e já entrámos no vermelho. Preciso urgentemente de uma vacina para a má sorte, mas não desistam já do vosso “Tunes”!
Boa sorte, e joguem com responsabilidade!
Marítimo 🆚 Farense

10.04.2021 (15h00)
Pode não ser o jogo mais atractivo da jornada, mas dificilmente haverá jogo mais decisivo. Marítimo e Farense encontram-se na acesa luta para evitar os lugares de despromoção e os madeirenses precisam mesmo de vencer este tipo de jogos de forma a começarem a respirar melhor.
Apesar de até nem terem muitos golos marcados nos últimos jogos, ambas as equipas têm criado ocasiões com frequência. O Marítimo terá Rodrigo Pinho de volta, enquanto o Farense, com Ryan Gauld em grande forma, é a sexta equipa que mais ocasiões flagrantes cria nas últimas partidas, e encontrará a segunda que mais as permite.
Tendo em conta a importância do jogo e o facto de termos equipa com relativa facilidade em chegar à área contrária, o jogo tem tudo para ser animado, sobretudo na segunda parte, onde os riscos tomados serão maiores.
Santa Clara 🆚 Nacional
11.04.2021 (15h30)
Ao fim de apenas um jogo é seguro dizer que a “chicotada” psicológica do Nacional não resultou, sobretudo a nível psicológico. Na estreia de Manuel Machado, os “alvi-negros” saíram da Choupana goleados (5-1) pelo Portimonense e a manutenção começa cada vez mais a parecer uma miragem.
Por outro lado, o Santa Clara respira saúde. O golo de Toni Martínez deixou os açorianos sem pontos no regresso à ilha, após a visita ao Dragão, mas o Santa Clara deixou uma excelente imagem, tal como tem vindo a acontecer durante quase toda a segunda volta.
Sendo o Nacional a equipa da Liga NOS que mais ocasiões permite na sequência de passes verticais, e a segunda que mais permite na sequência de bolas paradas, duas coisas em que o Santa Clara é forte, é difícil de imaginar que os três pontos não caiam para o lado açoriano.
Sporting 🆚 Famalicão
11.04.2021 (20h00)
Ao contrário do que aconteceu com o Nacional, a “chicotada” no Famalicão não podia ter corrido melhor. Ivo Vieira soma sete pontos em três jogos e está com um saldo de oito golos marcados e dois sofridos. Os valores individuais sempre rechearam o plantel famalicense e, quando moralizados e inspirados, há poucos conjuntos tão perigosos no campeonato.
Em sentido contrário, o líder Sporting viu pela primeira vez a já famosa “estrelinha” deixar a equipa ficar mal. Mais do que isso, tem tido números pobres a nível ofensivo e enquadrou apenas 3,0 remates nos últimos cinco jogos, número que fica abaixo do do Famalicão e até da média da Liga NOS.
Um Famalicão solto e motivado em Alvalade pode vir a ser uma grande dor de cabeça para o “leão”, e vou apostar numa surpresa.