Apostas que vc sempre vai ganhar
A onda de usar a ciência para roubar nos cassinos começou em 1961, quando um professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o matemático Edward Thorp, resolveu se debruçar em um dos jogos de cartas mais simples que existem: o blackjack, que no Brasil se chama vinte-e-um. Os apostadores jogam contra o cassino, e quem tiver a soma mais próxima de 21 ganha. A cada rodada, os jogadores mostram suas cartas. Se você memorizar as cartas que já saíram do baralho, pode deduzir quais ainda estão por vir nas próximas rodadas. Fanático por jogos de azar, Thorp viu nisso uma oportunidade de decodificar a lógica do blackjack. Ele criou um sistema de probabilidades, que testou num supercomputador da IBM e também na prática, visitando mais de 80 cassinos na região de Las Vegas. Toda essa jogatina levou a uma descoberta crucial: quanto mais cartas altas restam no baralho de blackjack, maior é a chance de o apostador ganhar. Levando isso em conta e apostando na hora certa, seria possível levar uma vantagem de até 3,29% sobre o cassino (que, normalmente, leva aproximadamente 1% de vantagem na mesa de blackjack). Thorp escreveu um livro sobre o assunto, que se tornou um best seller e deu origem a uma verdadeira legião de seguidores – que ficaram conhecidos como “contadores de cartas” ou “matemáticos do blackjack”.
Mas havia um problema. O jogador precisava ficar muito tempo fazendo apostas baixas, esperando o momento certo para colocar bastante dinheiro na mesa. Essa oscilação logo despertou a atenção dos cassinos, que aprenderam a identificar os contadores de cartas. Eles não estavam cometendo nenhum crime. Mas, como ganhavam mais dinheiro que os jogadores comuns, irritaram os cassinos – que, em Las Vegas, podem expulsar os apostadores considerados “inconvenientes”. Por causa dessa repressão, a contagem de cartas saiu de moda. Até que, nos anos 90, um grupo de alunos de matemática do MIT ficou rico com uma nova versão do golpe. Agindo em grupo e usando teorias matemáticas ainda mais sofisticadas, eles criaram um sistema de jogo que permitia levar até 40% de vantagem sobre os cassinos. Um banho.
A história virou livro e filme – Quebrando a Banca, que se baseia nos relatos feitos por um dos integrantes do grupo. Na vida real, ele se chama Jeffrey Ma e teria faturado US$ 5 milhões nas mesas de blackjack. Nada mal para um jovem de 25 anos, que tinha acabado de entrar na faculdade. Para despistar os cassinos, Jeffrey e seus amigos orquestraram uma divisão de tarefas. Eles entravam no cassino disfarçados e separados, como se não se conhecessem. O primeiro integrante do esquema se dirigia à mesa e começava a jogar, apostando baixo e memorizando a seqüência de cartas que apareciam na mesa. Quando o momento era propício para apostar, ele fazia um gesto banal, como coçar a orelha. Era o sinal para chamar um comparsa, cuja função era apostar alto para ganhar o máximo em cima do cassino. Os alunos do MIT também refinaram a matemática envolvida. Como o jogo é rápido, os dealers (funcionários do cassino) nem sempre embaralham as cartas muito bem, o que torna possível fazer estimativas sobre a posição delas dentro do baralho – e também prever o momento em que um ás, melhor carta do blackjack, vai aparecer na mesa. Hoje existe um computador portátil, de US$ 2 600, que faz todas as contas necessárias ao golpe (veja no infográfico). Mas, na época, era tudo calculado de cabeça.
E que cabeça… A turma conseguia lucrar até US$ 400 mil a cada fim de semana, o que acabou despertando a atenção dos cassinos. Após uma lucrativa tarde de apostas na cidadezinha de Shreveport, em Louisiana, Jeffrey viu um grupo de seguranças ao redor de uma máquina de fax. Passou por perto e viu sair várias fotos – entre elas, a sua. Só deu tempo de avisar os comparsas e sair correndo, com os seguranças no encalço. “Chegou um momento em que não podíamos mais sentar numa mesa de blackjack sem que um segurança aparecesse atrás de nós”, diz, no livro que conta sua história. Jeffrey conseguiu se afastar dos cassinos, mas não dos jogos: seu atual negócio é um site de apostas sobre esportes.
Os gênios do MIT não foram os únicos a aplicar estratégias científicas para tentar levar vantagem no jogo. Em alguns casos, as técnicas são tão engenhosas que nem podem ser consideradas trapaça. Como no caso de Dominic LoRiggio, que viria a ser conhecido pelo apelido de Dominador.
Newton na mesa
Dono de uma pequena empresa de softwares, LoRiggio freqüentava cassinos de Atlantic City nos fins de semana para jogar blackjack. Mas, um dia, a mesa de dados chamou sua atenção. Ele percebeu que algumas pessoas não jogavam os dados a esmo; faziam algo com eles antes de atirá-los. LoRiggio ficou curioso, e descobriu que um engenheiro chamado Chris Paulicky havia estudado a física da coisa. E que o tal engenheiro dava aulas ensinando sua técnica. LoRiggio resolveu pagar US$ 500 para assistir ao curso, e se surpreendeu ao descobrir que a coisa funcionava. Depois de alguns meses de treinamento, ele conseguiu aumentar suas chances de vitória a ponto de reverter a vantagem do cassino no jogo de dados. “Ser o Dominador virou uma paixão para mim. E me fez rico. Comprei propriedades e vivo em alto estilo”, diz ele. Essa fama fez o Dominador ser banido da maioria dos cassinos americanos – exceto algumas casas em Las Vegas, onde ainda consegue jogar. “Semana passada, ganhei US$ 50 mil em uma hora”, diz LoRiggio, que explica por que os dados são a melhor maneira de ganhar dinheiro num cassino. “Os dados, e portanto o jogo, estão inteiramente na sua mão. Não é como no vinte-e-um, em que você pode ter uma vantagem matemática, mas ainda depende das cartas.” Nos últimos anos, LoRiggio também entrou no mercado “educativo”. Escreve livros, ministra cursos e vende um dvd duplo – por US$ 300 – sobre sua técnica. Tudo em sociedade com Frank Scoblete, outro jogador com vasta experiência nos dados. “Como em qualquer esporte, controlar os dados é uma combinação de técnica e disciplina mental. Qualquer pessoa pode ficar boa o suficiente”, diz. Tudo consiste em posicionar os dados antes de jogá-los e fazer o arremesso num ângulo definido (veja no infográfico). Para dificultar o truque, os cassinos criaram uma regra: o arremesso sé vale se os dados quicarem na lateral da mesa. Mas Scoblete diz que a técnica funciona mesmo assim, e debocha dos céticos: “Os cassinos precisam continuar tomando o dinheiro dessas pessoas”.
Pode parecer difícil de acreditar, mas não faltam exemplos que comprovam a eficácia da física newtoniana nos cassinos. Inclusive num dos jogos mais imprevisíveis: a roleta. Lembra-se daquelas equações que você aprendeu na escola, que usam a posição, a velocidade e a aceleração de um corpo para calcular onde ele vai estar daqui a um determinado tempo? Pois é. Aplicando uma versão um pouco mais complexa dessa fórmula à roleta, é possível estimar em que número a bolinha vai parar. Ou melhor: existe um computador portátil, que custa cerca de R$ 32 mil, que se encarrega da tarefa (veja no infográfico). Em 2003, uma mulher da Hungria e dois comparsas da Sérvia foram pegos no Cassino do Hotel Ritz, em Londres, usando um computador desse tipo. O equipamento deles era ainda mais sofisticado, pois usava um laser acoplado a um celular para escanear a bola e a roleta e medir a velocidade de ambos com ainda mais precisão. Só na primeira noite, o trio ganhou 100 mil libras (cerca de R$ 320 mil). Na segunda noite, mais confiantes, eles simplesmente arrebentaram – embolsaram nada menos do 1,2 milhão de libras (R$ 3,8 milhões). O grupo só foi pego por causa do ponto fraco de muitos dos ladrões de cassino: a ambição. Eles ganharam tanto, em tão pouco tempo, que os seguranças desconfiaram. Bastou uma revista para encontrarem computador, celular e fones de ouvido escondidos com os trapaceiros. Até no pôquer, que é um jogo extremamente complexo (tem mais de 2,5 milhões de combinações possíveis de cartas e o blefe, um elemento impossível de calcular), os golpistas high tech já descobriram um jeito de levar vantagem. A tática é banal, marcar as cartas. Mas com alta tecnologia. Enquanto os velhos trapaceiros usavam unhas e anéis, hoje em dia a moda é a tinta invisível, que só pode ser vista usando óculos, lentes de contato ou câmeras de vídeo especiais. O kit básico, que inclui tinta suficiente para marcar 40 baralhos e um par de óculos especiais, sai por US$ 300. Um dos sites que oferecem esse produto pertence a Jeff Spiller, ex-contador de cartas de blackjack e bacharel em ciência da computação. Ele diz que a tinta só deve ser usada para “entretenimento”. “Eu não recomendo usar cartas marcadas num cassino. É ilegal, e eles costumam ter uma segurança muito eficiente”, diz Spiller. Segundo ele, os cassinos estão entre os principais compradores de tinta invisível e outros equipamentos de trapaça. “Eles querem saber o que as pessoas vão usar para tentar enganá-los.”
Na era da informática, nem os caça-níqueis estão a salvo. Kevin Mitnick, maior hacker de todos os tempos, conta um caso impressionante em seu livro A Arte de Invadir. Quatro mestres em computação arranjaram uma cópia do software usado nas máquinas de caça-níqueis e descobriram uma brecha: era possível prever em que momentos a máquina daria os prêmios mais altos. Batata: lá se foram os 4, munidos dessa informação e de um cronômetro, fazer um verdadeiro rapa em Las Vegas. O esquema durou 4 anos, e rendeu US$ 1,6 milhão. Até que um dos hackers foi pego pelos seguranças de um cassino. Como não estava fazendo nada ilegal, ele não foi preso. Mas o susto foi suficiente para acabar com a brincadeira.
Olhos no céu
É claro que os cassinos não ficam parados. Muito antes que os circuitos internos de vigilância se tornassem um equipamento comum em empresas e condomínios, a indústria do jogo já tinha as suas – em Las Vegas, cada cassino tem em média 2 mil câmeras, num sistema que é conhecido como eyes in the sky (“olhos no céu”, em inglês, numa referência à localização das câmeras, que geralmente ficam camufladas no teto do cassino). Mas é muito difícil ficar atento a tudo – nos maiores cassinos, chegam a passar mais de 10 mil pessoas por dia. Por isso, as câmeras são conectadas a um sistema de computadores que faz reconhecimento facial. Quando uma mesa apresenta atividade suspeita, ou seja, tem algum jogador que está ganhando demais, basta dar um clique no computador para que ele enquadre o rosto daquela pessoa e verifique se ela está na lista negra dos trapaceiros, que é compartilhada por todos os cassinos. O sistema é capaz de reconhecer as pessoas mesmo que elas estejam usando disfarces.
A última inovação contra a fraude são os chips com a tecnologia RFID (sigla em inglês para Radio Frequency Identification). Alguns cassinos estão começando a instalar esses chips dentro das suas fichas – que são utilizadas como dinheiro nas mesas de jogo. Como eles transmitem sinais de radiofreqüência, tornam possível acompanhar toda a movimentação das fichas, e portanto saber tudo o que cada apostador fez dentro do cassino: em que mesas jogou, por quanto tempo, o que ganhou ou perdeu em cada mesa. Além de permitir um rastreamento muito mais preciso, a RFID inibe a ação dos golpistas, pois dificulta o uso de “laranjas” na hora de trocar as fichas por dinheiro (não adianta colocar outra pessoa para pegar o dinheiro, pois a grana fica associada a você).
Os trapaceiros não desistem, e apostam ainda mais alto: eles estão migrando para a internet, onde os jogos de azar já movimentam US$ 12 bilhões por ano. O golpista instala em seu computador um “bot”, que é um software capaz de jogar pôquer ou outros tipos de carteado. Aí, entra em algum cassino virtual e coloca o bot para apostar contra as pessoas que estão online. Como o computador consegue calcular todas as probabilidades do baralho, leva uma bela vantagem sobre os jogadores de carne e osso – que acabam depenados. Por enquanto, os softwares ainda são relativamente fracos e não conseguem vencer os jogadores mais experientes. Mas pode ser que isso aconteça, e em breve. “Há bons motivos para acreditar que, nos próximos dois anos, os bots dominem o pôquer online”, disse à revista inglesa Focus o cientista e jogador profissional Tom Sambrook. No século 21, os jogos de azar têm cada vez menos cara de jogo; e cada vez mais cheiro de azar.
1. BLACKJACK
Como se joga – O dealer distribui duas cartas para cada um dos jogadores e pega duas para si. Cada pessoa soma os números das cartas que tem nas mãos. Cada jogador pode pedir mais cartas, se quiser. Todo mundo mostra o que tem na mão: quem tiver uma soma mais próxima de 21 ganha.
Como levar vantagem – A idéia é memorizar os números que vão saindo do baralho. Com isso, é possível saber quais cartas ainda vão aparecer durante o jogo. O ideal é apostar quando houver muitas cartas altas – pois isso dá uma vantagem matemática ao apostador.
1. Contagem – Usando um minicomputador, o jogador registra a seqüência de cartas que vão sendo abertas na mesa. Ele digita, num miniteclado de 4 botões que fica escondido sob a sua roupa , um código para representar cada uma das cartas.
2. Estratégia – O computador mede a probabilidade de aparecerem cartas altas na próxima rodada. Quando a situação é favorável, ele avisa: “Aposte alto”. O jogador ouve essa mensagem por um fone de ouvido. E faz um gesto específico, como coçar a cabeça.
3. Aposta – É o sinal para que um comparsa se aproxime. Enquanto seu parceiro continua anotando as cartas da mesa, ele entra no jogo e aposta alto. Se o golpe for perfeitamente sincronizado, é possível conseguir até 40% de vantagem sobre o cassino.
Como se joga – O jogador aposta no número da roleta em que a bolinha vai parar. Também é possível apostar em características do número – como preto ou vermelho, par ou ímpar. Se ele errar a aposta, ou se a bolinha cair no número 0, o cassino embolsa o dinheiro.
Como levar vantagem – Usando conceitos básicos da física e um computador especial. A idéia é calcular as forças envolvidas para adivinhar onde a bolinha vai parar – e usar essa informação para fazer uma aposta certeira enquanto a roleta ainda está girando.
1. Preparação – O jogador tem um minicomputador escondido na manga que é capaz de calcular a trajetória da bolinha em relação à roleta – e, com isso, prever em que casa ela vai parar. É preciso fornecer dois dados à máquina: a velocidade da bola e da roleta.
2. Olho vivo – O jogador utiliza 3 referências: um ponto na mesa, uma casa da roleta (previamente programada no computador) e a bolinha em si. Cada vez que esses elementos se cruzam, ou a bolinha passa por algum deles, ele dá um clique no computador.
3. Aposta – O computador diz onde a bolinha vai parar. Um cúmplice ouve a mensagem por meio de um fone de ouvido e faz sua aposta. Para aumentar as chances, também aposta nas casas vizinhas à indicada pelo computador (35, por exemplo).
Como se joga – O jogador lança os dois dados. Se a soma deles der 7 ou 11, ganha. Se a soma for 2, 3 ou 12, perde. Saindo qualquer outro resultado, o jogador pode repetir a aposta – e ganha se conseguir duas vezes a mesma soma (6 e 6, por exemplo).
Como levar vantagem – Desenvolvendo uma técnica manual para arremessar os dados com alta precisão, o que aumenta a probabilidade de tirar os números necessários.
1. Planejamento – O jogador escolhe a posição dos dados , ou seja, os números que vão ficar para cima, conforme o resultado que deseja. Para conseguir um par de 5, por exemplo, o ideal é posicionar os dados com o número 6 virado para cima.
2. Pegada – O jogador pega os dados com a ponta dos dedos, sem alterar sua posição inicial (os números que estão para cima). Além de facilitar o lançamento dos dados, essa técnica evita que eles rolem dentro da mão do jogador, o que estragaria o arremesso.
3. Arremesso – O lançamento deve ser fraco e num ângulo de 45o. A idéia é fazer com que os dados percorram a mesa com o mínimo de velocidade. Isso minimiza a energia cinética e a rotação deles, aumentando a chance de que caiam na posição desejada.
Como se joga – Cada jogador recebe 5 cartas. As possíveis combinações entre elas formam um ranking. Ganha quem tiver a combinação mais valiosa. Ou fizer os outros jogadores acreditar que têm boas cartas (blefe), estimulando-os a saírem da rodada.
Como levar vantagem – Conhecendo as cartas dos outros. Sabendo o que eles têm na mão, é possível deduzir se você vai ganhar ou não. E tomar a decisão mais adequada para cada situação: aumentar a aposta ou desistir, minimizando os riscos e maximizando os lucros.
1. Marcação – O jogador leva uma tinta especial escondida em um potinho no bolso. Ele suja o dedo de tinta e marca o verso das cartas que recebe, com um padrão que permite reconhecê-las depois (um ás, por exemplo, é identificado por dois pontos).
2. Próxima rodada – Ao término de cada rodada, os apostadores devolvem suas cartas ao dealer. Ele embaralha tudo e as redistribui entre os jogadores. O trapaceiro aproveita para pintar mais cartas. Após algumas rodadas, boa parte do baralho já está marcado.
3. Olho mágico – A tinta usada para marcar as cartas é invisível. Mas o golpista usa uma lente de contato especial , que permite enxergar as marcações. Olhando o verso das cartas dos adversários , ele sabe o que cada um tem na mão. E leva vantagem.
7 erros na hora de jogar que impedem você de ganhar na loteria

Ganhar na loteria é difícil – mas será que você está dificultando ainda mais as coisas sem perceber? É claro, alguns podem dizer que a autossabotagem é coisa de doido. Mesmo assim, milhões de pessoas em todo o mundo tornam as coisas mais complicadas para si mesmas cometendo um destes erros simples de aposta.
AS 7 MELHORES DICAS PARA TER SUCESSO NA LOTERIA

Antes de começarmos a analisar os erros que as pessoas cometem ao apostar na loteria, vamos dar uma olhada em alguns fatores que podem ajudar a você a trazer as chances a seu favor.
Nós não estamos prometendo nenhuma solução milagrosa aqui, mas seguir os conselhos do vídeo a seguir irá melhorar suas chances de ganhar na loteria. Assista com atenção e lembre-se dessas instruções ao apostar:
ERROS NA HORA DE APOSTAR EM LOTERIAS

Na vida, sempre existem dois jeitos de fazer algo: o certo e o errado. Infelizmente, é comum fazermos as coisas equivocadamente sem perceber até que seja tarde mais. E seus números semanais da loteria não fogem disso.
Como você deve imaginar, nós analisamos os dados de usuários e as tendências lotéricas para alcançar conclusões valiosas sobre os métodos e motivações dos nossos Lottolanders.
Um fato surpreendente que nós descobrimos é que uma quantidade desproporcional de apostadores sabota suas próprias chances de ganhar.
Seja para apostar em uma lotérica ou nos resultados aqui da Lottoland, a ideia é a mesma. E, com base em nossas estatísticas, existe uma chance real de que você comete pelo menos um dos Sete Pecados Capitais da Loteria.
PECADO No 1: CEGUEIRA DO PRÊMIO

Focar apenas nos maiores prêmios é um dos erros mais comuns dos apostadores de loterias. Também é o mais caro. Entenda, antes de mais nada, que quanto mais alto é o prêmio, menores são suas chances de conquistá-lo.
Em segundo lugar, quanto mais alto é o valor, maior é a expectativa e mais pessoas são atraídas a comprar bilhetes de aposta. Por isso, mesmo que você consiga vencer as probabilidades e acertar os números, é bem provável que você terá que dividir seu prêmio – o que nos leva para nosso próximo ponto.
PECADO No 2: IGNORAR AS PROBABILIDADES

Assim como em qualquer jogo de sorte e azar, ganhar na loteria nada mais é do que passar por cima das probabilidades. Aprender as probabilidades de jogos lotéricos diferentes faz toda a diferença e pode até fazer você repensar o seu favorito.
Para ajudar você, confira nosso artigo sobre as chances de ganhar em vários jogos disponíveis na Lottoland. De novo, não foque apenas no prêmio principal (que pode variar muito), mas veja também os valores pagos a todas as faixas de acerto e quais são as chances de ganhar cada um.
PECADO No 3: PENSAR QUE SEUS NÚMEROS SÃO ESPECIAIS
Você já parou para pensar por que tantos prêmios de loteria acabam sendo divididos? A resposta é simples: por causa da natureza humana. Você pode pensar que tem números "da sorte" ou "especiais", mas eles não são nada disso. A maioria das pessoas, consciente ou inconscientemente, tende a escolher os mesmos números.
Nós sabemos que muita gente aposta no número 7. E também que é comum experimentar a abordagem psicológica reversa, com o número 13 (considerado por muitos um número de azar).
Mais comum ainda é a escolha das pessoas com base em datas (entre 1 e 31). Sendo que uma boa parte dessas pessoas acaba escolhendo os números 19 e 20. Com tanta gente apostando em um espectro limitado de números, não é surpresa alguma que os prêmios sejam divididos entre vários ganhadores.
PECADO No 4: PROCURAR SEQUÊNCIAS OU PADRÕES
É a mesma lógica dos números da sorte – escolher números baseados em padrões numéricos ou visuais, como formas geométricas em seu volante, não irá levar você muito longe.
Não existe comprovação científica de que usar sequências de qualquer espécie seja relevante na hora de escolher seus números. Na verdade, usar esse tipo de sistema limita os números em que você aposta, além de aumentar a chance de você tenha que dividir seu sonhado prêmio.
PECADO No 5: CONFIAR EM SISTEMAS
Algumas pessoas colocam sua fé na teoria dos números frios e quentes – ou seja, escolher números com base nos resultados de sorteios anteriores. A falha aqui é nítida, pois cada sorteio é um evento único , sem qualquer relação com os concursos anteriores ou futuros. Qualquer semelhança é mera (e rara) coincidência.
Assim, você deve tomar muito cuidado e duvidar bastante de qualquer um (dos bilhões) de "sistemas de loteria" por aí.
PECADO No 6: ACREDITAR NO ABRACADABRA DA LOTERIA
Cuidado com os autointitulados "gurus" da loteria. O mesmo vale para astrólogos, videntes e outros charlatões que alegam saber os números do sorteio de amanhã.
Se essas pessoas realmente soubessem como acertar o prêmio principal da loteria, não precisariam vender suas dicas para ninguém. Afinal, se você soubesse os números de um sorteio da loteria, contaria para alguém?
PECADO No 7: PERDER A ESPERANÇA & NÃO APROVEITAR A LOTERIA
Se você joga toda semana, tem mais chances de ganhar do que se apenas aposta de vez em nunca. Não é à toa que nós vemos com frequência que nossos ganhadores têm assinaturas da Lottoland.
Acima de tudo, lembre-se de se divertir, não perder as esperança e sonhar com os "e se"! Você encontrará um monte de reclamões por aí, felizes em arruinar sua fezinha – não deixe isso acontecer.
Aposte o que você puder pagar e. vá devagar e sempre, até a vitória!
MELHORE SUAS CHANCES DE GANHAR NA LOTERIA
Então, como você pode fazer isso? Mais uma vez, não importa se você está comprando um bilhete em uma lotérica ou apostando nos resultados com a Lottoland, o princípio é o mesmo. Agora que você já conhece os Sete Pecados Capitais da Loteria, o que você deve fazer? Bem, você descobrirá que existem algumas dicas boas para deixar você mais perto dos seus milhões.
Nós temos algumas coisas práticas e eficientes que você pode fazer para melhorar suas chances de ganhar na loteria. Veja um resuminho logo abaixo:
1. Estude Seu Jogo – Saber as probabilidades pode ajudar você a escolher o melhor jogo de loteria para o seu perfil. Você quer apostar pesado em um grande prêmio ou concorrer a várias combinações para receber um valor menor, mas em que você tenha mais chances?
2. Escolha Aleatoriamente – Seu números da sorte não trazem tanta sorte quanto você pensa. Escolher combinações aleatórias ou apostar em surpresinhas, no entanto, é muito melhor para evitar que você tenha que dividir seu prêmio.
3. Confira Jogos Extra – Muitas loterias têm jogos extra, como a Loteria Alemã. Geralmente custam apenas um pouquinho a mais, mas aumentam bastante a sua chance de vencer. Ainda que não seja o prêmio principal, morder uma quadra ou quina é ótimo, não?!
4. Escolha Várias Linhas – Quer dobrar suas chances de ganhar na loteria? Isso é fácil – tudo o que você precisa fazer é apostar em outra combinação (e não se esqueça que você pode multiplicar seus milhões com a opção DoubleJackPot da Lottoland!)
5. Não Perca A Esperança – Quanto mais você participar, melhores são suas chances, por isso nós conhecemos muitos casos de Lottolanders fiéis que mantiveram a expectativa por anos e foram recompensados com prêmios milionários.
Mas tenha sempre em mente que a loteria deve ser divertida. Por isso, seja na hora de jogar em lotéricas ou tentar a sorte aqui na Lottoland, só aposte o que você puder pagar. Não é uma questão de quantidade, mas sim de consistência – lembre-se, devagar e sempre!
Dica Bônus – Participe de um bolão! Muitos dos prêmios sorteados são para grupos de pessoas que apostaram em bolões. Eles são ótimos para que você tenha acesso a chances maiores por um investimento menor.
Então, se você realmente está afim de ganhar na loteria, por que não começar seu próprio bolão ? É claro que você terá que dividir seu prêmio com outras pessoas, mas juntos vocês terão uma chance muito maior de ficarem ricos!
Lembre-se: Apostar em loterias deve ser algo divertido e fruto de mera adivinhação do próximo sorteio. Loterias nunca devem ser usadas como uma forma de renda fixa ou para cobrir suas dívidas. Aposte apenas o que você puder pagar e curta a expectativa do próximo sorteio.
Como ganhar dinheiro em sites de apostas esportivas
Por Nilton Kleina
Você é uma daquelas pessoas tão fanáticas por esportes que adivinha os placares antes mesmo de as partidas começarem? Acerta o campeão do ano, o vencedor do dia e até a diferença de pontos entre as equipes?
Existe bastante gente assim que usa essas habilidades não só para impressionar os amigos ou ganhar uma cerveja deles. Essas pessoas são cadastradas em sites de apostas esportivas e ganham uma quantia bastante considerável ao "chutar" resultados e variáveis dos mais diversos campeonatos ao redor do mundo.
A seguir, você conhece um pouco mais sobre esse meio nem tão obscuro assim dos sites de apostas, assim como algumas dicas para entrar nesse mundo de sorte ou azar.
Pode confiar
É muito fácil ser enganado por sites de apostas que prometem pagamentos altos demais ou aparecem volta e meia como spam. Por isso, fique de olho nos mais confiáveis ou populares e que realmente levam o jogo a sério.
bet365
Também disponível em português, o bet365 é bastante indicado para quem já tem um pé nas apostas esportivas. O destaque é a quantidade de possibilidades: são dezenas de modalidades esportivas diferentes. A interface parece bem poluída de início, mas se mostra bem completa quando você aprende a interpretar os números.
Sportingbet
O Sportingbet também é bastante conceituado e muito se dá ao fato de ele ser um dos pioneiros. Criado em 1998, ele se destaca pela interface de múltiplas apostas. A organização vem em primeiro lugar e todos os principais esportes do mundo são cobertos. Também não faltam promoções para novos e velhos associados.
Betboo
O Betboo você pode não conhecer, mas não faltam elogios à página. Esse site é direcionado diretamente ao público brasileiro, o que significa que nele você encontra facilidade de uso e disponibilidade das atividades esportivas mais populares no país. As cotações das apostas também são chamativas.
Betfair
O Betfair é um site britânico que cresceu bastante em popularidade recentemente. Parte disso se deve ao sistema de entrar e sair de apostas a qualquer momento (não só antes de uma partida começar), que aqui é bastante dinâmico e fácil de ser realizado. A quantidade de partidas ao redor do mundo é impressionante: pegando só o futebol como exemplo, ele disponibiliza apostas desde jogos da UEFA Champions League até campeonatos de categorias de base.
Peraí, mas isso é legal?
A questão jurídica envolvendo os sites de aposta é um pouco obscura. Em teoria, você deveria ver o Sol nascer quadrado por participação em jogos de azar. Porém, a internet explora uma nebulosidade na legislação e torna a prática isenta de criminalização.
A lei que proíbe esse tipo de jogo é de 1946 e fala mais especificamente sobre casas de apostas, ou seja, estabelecimentos físicos para jogos de azar. Porém, estamos falando de sites. Por isso, você pode apostar em páginas gringas ou brasileiras que são hospedadas no exterior. Tecnicamente, você não está praticando a jogatina em um local brasileiro.
Em resumo, sites de apostas não são ilegais, mas também não são regularizados. É curioso pensar que, se a legalização acontecesse, a arrecadação de impostos para o governo seria bem generosa. Porém, são poucas as iniciativas de políticos na área: o PLS 186/14 deve ir à Câmara para discussão, mas as brechas são tantas que devem ser necessárias inúmeras sessões até que o texto final seja elaborado.
Cadastro e depósitos
Além de serem atividades próprias para maiores de 18 anos, as apostas desportivas necessitam de um depósito inicial do membro — ou seja, você não pode apostar o que não tiver e é preciso começar com alguma quantia em sua carteira.
Os serviços que aceitam depósitos são bastante variados, e essa disponibilidade pode ser o diferencial na hora de você fazer o cadastro em algum deles. A grande maioria suporta pagamentos de cartões de crédito internacional e até pagamentos via boleto bancário. Porém, como a transferência normalmente é para o exterior, fique de olho nos impostos.
Sites como o Betfair operam com dólar, então tome cuidado com a cotação se a negociação não for direta em reais. Além disso, alguns exigem um valor mínimo para operarem, o que pode estar bem acima do seu orçamento inicial. Leia bem os termos de serviço e eventuais respostas às perguntas mais frequentes de cada página.
Serviços como Neteller, Skrill e Entropay também podem ser usados. Eles são carteiras virtuais intermediárias e, apesar de também cobrarem taxas, são os métodos mais rápidos de depósito e saque em alguns dos sites. Algumas páginas ainda aceitam pagamento por boleto bancário e transferência bancária. Não se esqueça que
Esportes e apostas
Alguns dos sites mais voltados para iniciantes não possuem grande variedade de esportes, mas é possível se perder em meio a tantas partidas e torneios. O Betfair tem desde competições tradicionais de futebol, basquete e MMA até eSports e corridas de cavalo (reais ou virtuais). A Bet365 também cobre as principais modalidades, fornecendo ainda badminton, polo aquático e sinuca.
Os sites mais completos não se contentam em vender só os placares. Em partidas populares, você pode apostar até em quem vai fazer o primeiro gol (time ou jogador) ou se ambas as equipes vão pontuar. Normalmente, é muito fácil colocar dinheiro em um jogo. Se você tiver uma verba controlada ou tendência a se viciar, é neste momento que é necessário pensar um pouco antes de colocar fundos na carteira virtual.
Vale ressaltar que sites como o Betfair possuem a taxa de resgate: se você quiser dar cashout (reembolsar) o valor apostado antes do final da partida, pode fazer isso recuperando um valor parcial — que até pode vir acompanhado de lucro, se no momento você estiver em vantagem na aposta.
Comece pelos livros
Alegando faturar R$ 15 mil por mês na área, Juliano Fontes é tido como "o guru da bolsa esportiva". Ele lançou o livro "Invista em Futebol" para que outras pessoas consigam renda extra (ou seja, sem precisar abandonar o emprego) usando apostas no esporte mais famoso do Brasil. Misturando dicas com um estilo quase de autoajuda, ele ainda avisa: nunca aposte no seu time com o coração.
O eBook "Aprendendo Apostas Esportivas" tem um estilo de manual ou passo a passo contendo o básico para quem é iniciante e deseja ingressar na área. Ele é idealizado por dois conhecidos apostadores brasileiros, Thiago "Tiquinho" Pessoa e Gustavo Maturano.
Em inglês nos formatos físico e digital, "Betting to Win: A Professional Guide to Profitable Betting" é um livro sobre apostas profissionais baseado em um estudo acadêmico do professor Leighton Vaughan Williams. Dedicado aos apostadores mais hardcores que desejam um conhecimento adicional e mais fundamentado.
Spread Betting, de Andrew Burke, foi lançado em 1997 e ainda é uma das grandes fontes de apostadores esportivos. O livro não chega a detalhar os sites, mas cobre diversos esportes e tem dicas quentes para novatos e veteranos.