Cada das apostas
Sorteio ocorreu nesse sábado (20/3)
Duas apostas simples (ou seja, feitas individualmente, sem ser “bolão”) acertaram as seis dezenas da Mega da Virada 2020. O prêmio de R$ 325,2 milhões será dividido entre duas apostas: uma registrada em Aracaju (SE) e a outra feita em São Paulo (SP), pela internet. Cada uma levará R$ 162.625.108,22. O prêmio é o maior da história das Loterias Caixa.
O sorteio aconteceu na noite desta quinta-feira (31/12). Os números sorteados foram 17- 20 – 22 – 35- 41- 42.
Mais sobre o assunto
Uma das apostas foi feita em uma agência lotérica do Bairro São José, na Zona Central de Aracaju. O jogo simples, de acordo com a Caixa, custou R$ 4,50. A aposta de São Paulo foi feita pela internet.
A Mega da Virada 2020 registrou recorde de arrecadação. Segundo a Caixa, o montante arrecadado foi de R$ 1,17 bilhão — 14,3% acima da edição de 2019, a maior até então.
Na segunda faixa de premiação, para o acerto de cinco números, 1.384 apostadores levarão R$ 48.978,81 cada. Os 105.342 apostadores que acertaram quatro números receberão um total de R$ 919,27 cada.
Foram feitas mais de 260 milhões de apostas em todo o país. As apostas paralelas para o concurso especial começaram no dia 16 de novembro e as exclusivas iniciaram no dia 19 de dezembro.
Regulamentação oficial das apostas esportivas deve sair em abril

A aposta esportiva está sendo cada vez mais explorada no Brasil e os sites de apostas esportivas já possuem jogadores fiéis, que esperam ansiosos pela regulamentação dos jogos online. Essa legislação nacional vai trazer benefícios para o país, como, por exemplo, aumento da receita e renda extra para os brasileiros
O governo brasileiro, através do subsecretário de Prêmios e Sorteios do Ministério da Economia, Waldir Eustáquio Marques Júnior, havia prometido para março a regulamentação definitiva sobre apostas esportivas no país. Contudo, a apresentação da legislação deve acontecer somente neste mês.
A lei 13.756, que autoriza as apostas esportivas de cota fixa no país, foi aprovada em dezembro de 2018. A demora para a regulamentação do setor está ocorrendo porque a equipe econômica do governo dedicou o ano de 2019 para estudar o funcionamento das apostas esportivas por cota fixa no exterior. Além disso, duas consultas públicas foram feitas em meados do ano passado, para discutir pontos do decreto. O objetivo é chegar a um decreto capaz de viabilizar um negócio lucrativo para as casas de apostas internacionais que tenham interesse em entrar no país, sem se descuidar dos interesses dos apostadores e dos recursos destinados para a área social. O destino dos valores arrecadados será aplicado no próprio pagamento dos prêmios, bem como no Fundo Nacional de Segurança Pública, seguridade social, patrocínio de times de futebol e às entidades desportivas.
Atualmente, são as maiores casas de apostas do mundo que oferecem este tipo de serviço no Brasil, através dos seus sites. Estas empresas atuam de forma legal no país, devido à falta de uma legislação específica para apostas online. Renomados sites de apostas como Betfair e Bet365 fazem a alegria dos brasileiros apaixonados por esportes. No futebol, por exemplo, estas empresas oferecem centenas de opções de apostas, nas mais diferentes competições ao redor do mundo. É possível apostar em quantos escanteios terão em uma partida, quantos cartões serão distribuídos, quantos gols serão marcados, quem irá fazer os gols e muito mais. Realmente, uma maneira muito divertida de adicionar emoção ao acompanhar o seu time do coração, além da possibilidade de ganhar um dinheiro extra caso seu palpite esteja certo.
A aposta esportiva está sendo cada vez mais explorada no Brasil e os sites de apostas esportivas já possuem jogadores fiéis, que esperam ansiosos pela regulamentação dos jogos online. Essa legislação nacional vai trazer benefícios para o país, como, por exemplo, aumento da receita e renda extra para os brasileiros. Calcula-se que o mercado brasileiro de apostas esportivas online movimenta, atualmente, em torno de R$ 4,3 bilhões por ano.
Para muitos, fazer uma aposta esportiva é mais que um passatempo, e o lucro é o que mais atrai apostadores diariamente. Atualmente, existem muitas opções de casas de aposta online que atuam no Brasil. Para garantir a segurança, é essencial escolher um site de apostas com credibilidade e que combine com o seu perfil de apostador. Para quem quer se divertir palpitando em diferentes eventos esportivos, é importante buscar informações sobre as várias casas de apostas online disponíveis, além de ouvir dicas de profissionais e ler guias que ajudam a obter sucesso com as apostas. O desenvolvimento do mercado de aposta esportiva é promissor e chama cada dia mais a atenção dos brasileiros. Os pontos positivos dessa atividade possuem muito mais peso do que os pontos negativos.
Enrico Nazaré é líder de projeto Brasil.
Cibercriminosos estão a apostar cada vez mais no roubo de credenciais

O último Internet Security Report da WatchGuard revela que 47% de todas as ameaças são compostas por malware novo ou zero-day
O relatório trimestral da WatchGuard teve como principal objetivo analisar as últimas ameaças de segurança informática e de rede que afetam pequenas e médias empresas (PME) e empresas distribuídas. A investigação revela que, no segundo trimestre de 2017, as táticas criminosas usadas para aceder às credenciais dos utilizadores estão a aumentar a sua prevalência e que 47% de todo o malware é novo ou zero-day e, portanto, pode eludir as soluções antivírus baseadas em assinaturas.
"Os dados do Firebox Feed correspondentes ao segundo trimestre mostram que os autores de ameaças estão mais centrados do que nunca no roubo de credenciais", afirma Corey Nachreiner, diretor de Tecnologia da WatchGuard Technologies. "Dos ataques de phishing habilitados para JavaScript e tentativas de roubar passwords do Linux, aos ataques de força bruta contra servidores web, o denominador comum aqui é que o registo do início de sessão é uma prioridade para os criminosos. Sabendo disto, as empresas devem reforçar a segurança dos servidores expostos, considerar seriamente a autenticação multi fator, formar os utilizadores para que consigam identificar ataques de phishing e implementar soluções avançadas de prevenção de ameaças para proteger os seus valiosos dados”.
De acordo com o relatório trimestral da WatchGuard, as contas Mimikatz representam 36% do principal malware. Uma popular ferramenta de código aberto utilizada para o roubo de credenciais, Mimikatz completou a lista do top 10 de variantes de malware pela primeira vez este trimestre. Frequentemente utilizado para roubar e substituir credenciais do Windows, o Mimikatz apareceu com tanta frequência que se posicionou como a principal variante de malware do segundo trimestre de 2017. Esta nova incorporação ao conhecido grupo de variantes de malware mais destacadas mostra que os atacantes estão constantemente a ajustar as suas táticas.
Os ataques de phishing estão também mais sofisticados e, durante o período analisado, recorreram a JavaScript para enganar os utilizadores. No segundo trimestre, os atacantes utilizaram JavaScript em anexos HTML para enviar e-mails de phishing que imitam as páginas de início de sessão de sites legítimos tão populares como Google, Microsoft e outros, para enganar os utilizadores, levando-os a divulgar voluntariamente as suas credenciais.
Os atacantes estão agora mais focados nas credenciais dos utilizadores e os principais alvos foram as passswords do Linux no Norte da Europa. Os cibercriminosos usaram uma antiga vulnerabilidade em aplicações do Linux para apontar baterias a vários países nórdicos e à Holanda, com ataques desenhados para roubar ficheiros de hash de passwords. Mais de 75% dos ataques aproveitaram uma vulnerabilidade de acesso remoto para aceder a passwords na Noruega (62,7%) e Finlândia (14,49%). Com um volume tão elevado de ataques, os utilizadores devem atualizar os servidores e dispositivos Linux como precaução básica.
Durante o trimestre, verificou-se que quase metade de todo o malware é capaz de contornar soluções antivírus herdadas. Com 47% de todas as ameaças a serem compostas por malware novo ou zero-day, os antivírus herdados estão a ser amplamente contornados pelas ameaças. Os dados mostram que os antivírus mais antigos baseados em assinaturas são cada vez menos fiáveis quando se trata de capturar novas ameaças, o que comprova a necessidade de soluções de deteção de comportamentos para deter as ameaças persistentes avançadas.
O relatório da WatchGuard, Internet Securiyt Report, baseia-se em dados anónimos proporcionados pelo Firebox Feed procedentes de mais de 33.500 appliances WatchGuard UTM ativas em todo o mundo. No total, estes dispositivos bloquearam mais de 16 milhões de variantes de malware no segundo trimestre, com uma média de 488 amostras bloqueadas por cada dispositivo individual. Durante o trimestre, a solução Gateway AV da WatchGuard deteve quase 11 milhões de variantes de malware (mais 35% que no primeiro trimestre), enquanto o APT Blocker capturou outros 5.484.320 de variantes de malware (mais 53% em comparação com o primeiro trimestre). Além disso, os dispositivos da WatchGuard Firebox detiveram quase três milhões de ataques de rede no segundo trimestre, a uma média de 86 ataques bloqueados por dispositivo.
Notícias Casas de apostas estão em 3 de cada 4 camisas dos times da Série A

Fúria da cidade
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À espera de regulamentação, maioria ainda ocupa espaço periférico dos uniformes

- Dois anos após serem legalizadas no país e ainda à espera de uma regulamentação governamental, empresas de apostas patrocinam 3 em cada 4 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Em sua maioria, elas ocupam espaços periféricos dos uniformes.
Na elite, 8 sites patrocinam 15 equipes. Apenas Bahia, Ceará, Fortaleza e Goiás os têm como principal anunciante da camisa.
Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Flamengo, Grêmio, Red Bull Bragantino, São Paulo, Santos, Sport e Vasco comercializaram espaços como mangas, ombros e barra frontal, além dos shorts.
- Segundo Fábio Wolff, da agência de marketing esportivo Wolff Sports, esses patrocinadores investem de R$ 100 mil até R$ 15 milhões por propriedades de arenas e/ou de uniformes. “Muitas casas de apostas estão observando o processo de regulamentação e ainda não fizeram investimentos por questões estratégicas", afirma.
Ainda assim, é uma mudança visível de cenário em relação ao Campeonato Brasileiro de 2019, quando seis empresas marcaram presença em nove uniformes.Em geral, elas oferecem para os clubes, além de um valor fixo, variáveis de acordo com a participação da torcida no volume de apostas. Em contrapartida, colhem dados para formar uma carteira de clientes.
Em novembro, antes da eliminação do Flamengo diante do Racing (ARG) nas oitavas de final da Copa Libertadores, o Sportbet.io, parceiro do time carioca, lançou a promoção "Black Friday do Mengão" prometendo pagar até R$ 100 para quem tivesse êxito em apostar R$ 10 na classificação rubro-negra.
“As empresas de apostas possuem nesse momento dois objetivos, o de exposição de marca, as tornando mais conhecidas, e o de captar leads [informações dos seguidores] para geração de negócio”, afirma Wolff.
Especialistas ouvidos pela Folha acreditam que o processo de regulação deverá impulsionar esses patrocínios.
O Bahia tem a Casa de Apostas como patrocinadora máster, e o logo da empresa fica em destaque na camisa do clube
O advogado Pedro Trengrouse, professor da FGV e certificado em regulação do jogo pela Universidade de Nevada, nos EUA, afirma que há mais de 500 sites de apostas sediados no exterior (países da América Central, África, Ásia e Europa) que oferecem serviços em competições disputadas no Brasil.
“Os motivos centrais da regulação são o de proteger a economia popular e o de garantir a integridade do esporte, estabelecendo monitoramento permanente das apostas. É o que vai depurar esse mercado no Brasil e trará as principais operadoras, que só investem no mercado regulado”, diz Trengrouse.
Segundo Hans Schleier, diretor de marketing da Casa de Apostas, as marcas estão no momento de se apresentar ao mercado brasileiro.
A Casa de Apostas, sediada em Curaçao, ocupa o principal espaço das camisas do Bahia e do Vitória, integrante da Série B do Brasileiro, e também estampa sua logomarca no ombro dos uniformes de Botafogo e Santos.
“Muitos clubes já possuíam acordos de patrocínios máster, e as negociações são mais complexas por isso”, diz Schleier. “Não existe vantagem num mercado não regulado. Apenas desvantagens, tanto para as empresas quanto para os apostadores.”
A legalização das apostas online foi sancionada pelo ex-presidente Michel Temer no dia 12 de dezembro de 2018. Desde então, o Ministério da Economia tem o prazo de dois anos, prorrogáveis por mais dois (até dezembro de 2022), para promover a regulação.
O subsecretário de Prêmios e Sorteios do Ministério da Economia, Waldir Eustáquio Marques Júnior, diz à Folha que esse processo será concluído somente em julho do ano que vem.
“O estado brasileiro não estava acostumado com essa atividade, precisávamos entender o assunto, que mexe fortemente com a integridade do esporte”, afirma Marques Júnior. “A regulamentação será concisa em três pontos: prevenção à lavagem de dinheiro, monitoramento para manipulação de resultados e a segurança das informações.”
O órgão chegou a elaborar uma minuta, em meados de 2019, depois de receber mais de 1.800 sugestões em consulta pública, e tinha a previsão de concluir o processo até o começo deste segundo semestre.
O texto inicial afirmava que o operador precisaria ser uma pessoa jurídica, desembolsar R$ 3 milhões para obter a taxa de licença e indicar uma reserva de R$ 6 milhões à disposição do governo como garantia para pagamentos dos prêmios.
A minuta não contemplava o modelo de monitoramento das partidas, o que, segundo especialistas ouvidos pela Folha em setembro de 2019, justificava o receio diante dos riscos de manipulação de resultados e lavagem de dinheiro.
Depois de duas consultas públicas, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que atua como consultora jurídica do Ministério da Economia, propôs que o modelo de autorização fosse substituído pelo de concessão pública. Somente assim, entende a PGFN, o poder público conseguirá punir operadores que cometerem improbidades.
“A legislação [aprovada em dezembro de 2018] não prevê penalidades para o regulador. A PGFN nos apontou que, no modelo de autorização, a penalidade possível é a de cassação do direito, o que seria muito severa, sem dar a chance de advertência e multas. Voltamos para a estaca zero”, diz Marques Júnior.
Houve, então, uma terceira consulta pública, em março deste ano. Em agosto, após decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o BNDES, que é o responsável pelo processo de concessão e desestatização de ativos do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI) do governo federal, foi designado para conduzir a regulação.
Em nota, o BNDES afirmou que, junto com o Ministério da Economia, realiza "tratativas para o início dos estudos que balizarão esse processo de desestatização do setor de apostas esportivas”.
O governo não informa uma estimativa da movimentação financeira do negócio, mas Marques Júnior acredita que deverá ser entre R$ 4 bilhões e R$ 10 bilhões. Desse montante, o governo deverá arrecadar em torno de 30% com a tributação.