Esporte bet ao vivo
Os registros mostram que o Sky Bet tinha um verdadeiro dossiê de informações sobre Gregg. A empresa, ou um dos provedores de dados contratados para coletar informações sobre os usuários, tinha acesso a registros bancários, detalhes de hipotecas, coordenadas de localização e um retrato íntimo de seus hábitos de apostas em caça-níqueis e partidas de futebol.
Depois que Gregg parou de jogar, o software que fazia o perfil de dados do Sky Bet o rotulou como um cliente a "reconquistar". Recebeu e-mails oferecendo a chance de ganhar mais de US$ 40 mil em máquinas caça-níqueis, depois que o software de marketing percebeu que ele provavelmente os abriria. Um modelo preditivo chegou a estimar quanto ele valeria se começasse a jogar novamente: cerca de US$ 1.500.
Gregg aprendeu sobre os bastidores do rastreamento de dados depois de contratar um advogado e utilizar as leis de proteção de dados do Reino Unido, que exigem que as empresas compartilhem os dados pessoais que mantêm sobre os usuários. Ele queria saber se o Sky Bet havia traçado seu perfil e o tinha como alvo, mesmo enquanto ele tentava parar de fazer apostas.
Gregg compartilhou os documentos com a condição de que seu nome completo não fosse divulgado, por temer que os detalhes prejudicassem sua carreira e atrapalhassem o relacionamento com a família e os amigos. O Sky Bet, que se recusou a fazer comentários para este artigo, não contestou que os registros eram autênticos.
Conforme os aplicativos de jogos de azar explodem em popularidade no mundo todo, os documentos mostram até que ponto um dos aplicativos mais populares do setor de jogos de azar adotou algumas das técnicas de rastreamento e criação de perfil mais invasivas da internet. Segundo críticos do setor, em vez de os dados identificarem jogadores problemáticos como Gregg e ajudá-los, eles são usados para manter os apostadores viciados.
Nos aplicativos de jogos de azar, como o Sky Bet, fazer uma aposta é mais fácil que chamar um Uber. Muitas pessoas os veem como uma diversão inocente, mas, para um grupo de especialistas em vício em jogos de azar, ativistas de privacidade de dados e críticos do setor no Reino Unido – o maior mercado de jogos de azar do mundo –, os documentos são um alerta a apostadores e aos órgãos reguladores de países como os Estados Unidos, onde serviços semelhantes estão crescendo rapidamente. Mais de uma dúzia de estados, incluindo Nova Jersey, Nevada e Virgínia, agora permitem jogos de azar baseados em aplicativos.
Os críticos, que dizem que as empresas por trás dos aplicativos requerem mais supervisão, estão pedindo leis mais duras para identificar apostadores problemáticos e evitar que os dados sejam usados de forma fraudulenta e predatória.
"Onde quer que as empresas de jogos de azar operem, deve haver um entendimento real sobre como os dados são parte integrante do negócio. Quando começamos a olhar para dentro, como nesse caso, vemos como as vulnerabilidades são exploradas pelas plataformas", afirmou Ravi Naik, o advogado londrino responsável por obter os dados de Gregg.
Gregg no Reino Unido (Jaime Molina/The New York Times)
Naik observou que os dados obtidos até agora são apenas uma peça do quebra-cabeça. Ele entrou com ações legais adicionais no Reino Unido para descobrir mais detalhes sobre o que as empresas de apostas fazem com os dados coletados, e se esses dados são usados para personalizar ofertas e criar outros incentivos para atrair clientes, particularmente os apostadores mais vulneráveis. Um relatório da Câmara dos Lordes, publicado no ano passado, revelou que 60 por cento dos lucros do setor viveram dos cinco por cento de clientes considerados "apostadores problemáticos" ou em risco de se tornar. "Estamos tentando ampliar a transparência. Os advogados não deviam ter tanto trabalho para descobrir o que está acontecendo", comentou Naik.
O Sky Bet foi o aplicativo de apostas mais popular do Reino Unido no ano passado, baixado cerca de 140 mil vezes por mês, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Apptopia. Anteriormente controlado pelo Sky, o conglomerado midiático de Rupert Murdoch no Reino Unido, o aplicativo pertence agora à Flutter Entertainment, que possui uma série de aplicativos de cassino e faturou cerca de US$ 7,4 bilhões no ano passado.
A Flutter, assim como o Sky Bet, não quis fazer comentários. Na política de privacidade da Sky Bet, que tem mais de dez mil palavras, a empresa diz que coleta informações pessoais, incluindo histórico de navegação, gastos, dados demográficos e informações comportamentais, como os esportes nos quais uma pessoa gosta de apostar. Os dados, que podem ser compartilhados com pelo menos 12 serviços de jogos de azar que pertencem à Flutter, são usados para marketing e personalização, enquanto as informações financeiras são coletadas para proteção contra lavagem de dinheiro e fraude, de acordo com o documento.
Em pelo menos oito trechos da política de privacidade, a empresa sugere que os usuários que não querem ter todos esses dados coletados "não utilizem nossos serviços e fechem sua conta".
Nigel Eccles, ex-CEO da FanDuel, que pertence atualmente à Flutter e é um dos maiores aplicativos de jogos de azar dos Estados Unidos, disse que as empresas de apostas on-line realizam um extenso trabalho de análise de dados para identificar os melhores clientes. As empresas veem quanto as pessoas estão apostando e tentam prever o que as fará gastar mais. Mas ele disse que as empresas de jogos de azar estão em uma posição delicada, porque seus melhores clientes também podem ter problemas com jogos de azar. "O problema não é o fato de terem acesso a esses dados, mas o que eles fazem com isso. Se você usar esses dados de uma forma prejudicial para os usuários, de maneira consciente ou não, isso se torna um problema sério", apontou Eccles, que agora administra um serviço de bate-papo para fãs de esportes.
Naik, um dos responsáveis por descobrir o uso indevido de dados pela empresa de consultoria política Cambridge Analytica, foi contatado no ano passado por Gregg, que buscava ajuda para obter cópias dos dados armazenados pelo Sky Bet e pelas empresas que fazem o perfil dos usuários.
Os dados a que ele e Naik tiveram acesso incluem 34 páginas que detalham o histórico financeiro de Gregg, obtido por uma empresa chamada CallCredit, que faz análise de fraudes e de identidades para o Sky Bet. O dossiê continha informações sobre suas contas bancárias, dívidas e hipotecas, com detalhes até sobre os pagamentos mensais. Em negrito, estava um empréstimo inadimplente, feito em março de 2019.
Outra empresa usada pelo Sky Bet, a Iovation, forneceu uma planilha com quase 19 mil campos de dados, incluindo números de identificação dos dispositivos usados por Gregg para fazer depósitos em sua conta no aplicativo de apostas e informações de rede sobre onde esses depósitos foram feitos.
A TransUnion, grande agência americana de pontuação de crédito, proprietária da CallCredit, da Signal e da Iovation, divulgou que respeita as leis de proteção de dados e que as plataformas de jogos de azar usam seus serviços de várias maneiras, inclusive para detectar fraude e lavagem de dinheiro.
O Reino Unido está na vanguarda das apostas on-line. Em 2020, o mercado de aplicativos de jogos de azar no Reino Unido chegou a US$ 7,3 bilhões, quase o dobro do segundo maior mercado, o Japão, de acordo com a Global Betting and Gaming Consultants, grupo de pesquisa do setor. Recentemente, quatro dos cinco principais aplicativos de esportes gratuitos da App Store da Apple no Reino Unido estavam relacionados a jogos de azar. As empresas possuem e patrocinam times de futebol e dominam a publicidade durante eventos esportivos televisionados.
O país está no centro do debate global sobre a regulamentação da nova geração de aplicativos de apostas. O governo iniciou uma revisão das leis que regulamentam os jogos de azar para debater novas regras para o uso de dados e para a realização de verificações de acessibilidade, de acordo com a agência responsável pela revisão.
Os legisladores deveriam aprovar novas regulamentações que permitam às empresas usar dados para detectar jogadores problemáticos, mas limitar como esses dados podem ser usados para marketing e outros objetivos comerciais, de acordo com James Noyes, pesquisador sênior da Social Market Foundation, think tank com sede em Londres. "Eles detectam seu padrão de aposta, aquilo de que você gosta e não gosta, suas tendências de gasto e a exposição ao risco. Coletam informações a seu respeito e depois usam isso contra você."
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The Professor in the Cage : Why Men Fight and Why We Like to Watch

An English professor begins training in the sport of mixed martial arts and explores the science and history behind the violence of men
When a mixed martial arts (MMA) gym moves in across the street from his office, Jonathan Gottschall sees a challenge, and an opportunity. Pushing forty, out of shape, and disenchanted with his job as an adjunct English professor, part of him yearns to cross the street and join up. The other part is terrified. Gottschall eventually works up his nerve, and starts training for a real cage fight. He’s fighting not only as a personal test but also to answer questions that have intrigued him for years: Why do men fight? And why do so many seemingly decent people like to watch?
In The Professor in the Cage, Gottschall’s unlikely journey from the college classroom to the fighting cage drives an important new investigation into the science and history of violence. Mixed martial arts is a full-contact hybrid sport in which fighters punch, choke, and kick each other into submission. MMA requires intense strength, endurance, and skill; the fights are bloody, brutal, and dangerous. Yet throughout the last decade, cage fighting has evolved from a small-time fringe spectacle banned in many states to the fastest-growing spectator sport in America.
But the surging popularity of MMA, far from being new, is just one more example of our species’ insatiable interest not just in violence but in the rituals that keep violence contained. From duels to football to the roughhousing of children, humans are masters of what Gottschall calls the monkey dance: a dizzying variety of rule-bound contests that establish hierarchies while minimizing risk and social disorder. In short, Gottschall entered the cage to learn about the violence in men, but learned instead how men keep violence in check.
Gottschall endures extremes of pain, occasional humiliation, and the incredulity of his wife to take us into the heart of fighting culture—culminating, after almost two years of grueling training, in his own cage fight. Gottschall’s unsparing personal journey crystallizes in his epiphany, and ours, that taming male violence through ritualized combat has been a hidden key to the success of the human race. Without the restraining codes of the monkey dance, the world would be a much more chaotic and dangerous place.
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LibraryThing Review
Unfit professor of literature in his late 30's starts MMA training, goes a proper fight in the end. A very simple plot, but it works. Gottschall is prone to overgeneralizations, but that does not. Читать весь отзыв
LibraryThing Review
I regularly watch mixed martial arts fights so I was intrigued by the premise of this book which offered an insight into why we fight. But I was ultimately disappointed because the author, after. Читать весь отзыв
Nora Roberts' Circle Trilogy

#1 New York Times bestselling author Nora Roberts presents a collection that includes all three novels in her epic Circle Trilogy.
As a storm rages, a tale begins of a powerful vampire’s lust for destruction—and of the circle of six charged by a goddess to stop her.
MORRIGAN'S CROSS
At the goddess Morrigan’s charge, Hoyt Mac Cionaoith must gather five others to form a ring of power strong enough to overcome Lilith. And it is in this circle, hundreds of years in the future, where Hoyt will learn how strong his spirit—and his heart—have become.
While demon hunter Blair Murphy has always worked alone, she finds herself drawn to Larkin, a man of many shapes. To prepare for their fight against Lilith, the circle of six travels through time to Larkin’s world, where Blair must decide if she can risk everything for a love that can never be.
As queen of Geall, scholarly Moira must prepare her subjects to battle against the vampire who killed her own mother. Still, there is one vampire to whom she would trust her soul. But how can Cian truly love a woman whose life is sure to end—if not by Lilith’s hand, then by the curse of time?
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