Preco das apostas
O valor da aposta na Mega Sena (seis números) passa dos atuais R$ 2 para R$ 2,50 a partir de 11 de maio. A Lotofácil (15 números) sobe de R$ 1,25 para R$ 1,50, a partir de 10 de maio. A aposta na Quina (cinco números) passa dos atuais R$ 0,75 para R$ 1, a partir de 11 de maio.
A Quina sofrerá reajuste também na aposta com seis números, que terá o valor de R$ 4 reais, e com sete números, que será R$ 10. Atualmente essas apostas custam R$ 3 e R$ 7,5, respectivamente,
A portaria informa que a Caixa Econômica Federal deverá ajustar ainda os valores das apostas da Mega Sena de sete a 15 números marcados na cartela. No caso da Lotofácil, também serão reajustadas as apostas com 16, 17 e 18 números.
De acordo com a portaria, os valores da premiação fixa das apostas vencedoras com 11, 12 e 13 números da Lotofácil serão reajustados, respectivamente, para R$ 3, R$ 6 e R$ 15.
A Caixa Econômica Federal deverá divulgar os novos preços das apostas com, no mínimo, dez dias de antecedência de cada data estabelecida na portaria. Os ajustes serão efetivados mediante publicação de ato específico da Caixa Econômica, no Diário Oficial da União, até 30 de abril de 2014.
Aumento de mais de 30% no preço das apostas nas loterias da Caixa puxou inflação em junho

Com a divulgação, pelo IBGE, dos números oficiais da inflação no Brasil, a população brasileira descobriu que os jogos das loterias da Caixa Econômica foram os maiores vilões da subida de preços no mês de junho. Segundo o IBGE, o item jogos de azar subiu 30,8% no mês de junho, refletindo os reajustes autorizados pelo governo no fim de maio. Sozinho, o item respondeu por 0,12% do IPCA, principal impacto individual do indicador. Ou seja, não fosse a pressão das lotéricas, o índice, que chegou a 0,79% no mês passado, seria de 0,67%, menor que o registrado em maio. Segundo o IBGE, dois fatores pesaram para que a inflação dos jogos de azar fizesse tamanho estrago na inflação de junho. O primeiro deles é a magnitude dos aumentos. Como os preços são baixos, as variações são muito altas. A aposta mínima da Mega Sena, por exemplo, passou a custar R$ 3,50 em 24 de maio, em vez de R$ 2,50. A alta é de apenas R$ 1, mas a variação é de 40%. A Quina também subiu de R$ 1 para R$ 1,50 no fim de maio, alta de 50%. O outro fator é o peso do item na cesta de produtos pesquisados, longe de ser tão alto como a energia elétrica, mas relevante o suficiente para influenciar o indicador. O item representa 0,37% do IPCA. Para efeito de comparação, o arroz, à mesa da maioria dos brasileiros todos os dias, tem peso de 0,57%.
Xiaomi continua a apostar no mundo gaming com novo monitor. O preço não desilude!

Sendo uma das fabricantes que tem maior presença em inúmeros segmentos de mercado, um dos pontos de foco da Xiaomi tem sido o mundo gaming. Ao longo dos últimos tempos, a marca tem lançado novos acessórios gaming, computadores portáteis e também monitores.
Hoje lançaram na China um novo monitor gaming, o Xiaomi Fast LCD Monitor, com uma relação preço qualidade muito interessante. O seu preço de lançamento ronda os €190 e, para os utilizadores que realizaram a pré-reserva, vão ter a sorte de puder comprá-lo por apenas €125.
Xiaomi continua a apostar no lançamento de produtos de alta qualidade a preço aliciante

Apesar dos produtos direcionados para gamers estarem cada vez mais acessíveis, a Xiaomi continua a conseguir surpreender, chegando ao mercado com preços extremamente competitivos. Por menos de €200, vai garantidamente ser difícil encontrar um monitor gaming que tenha tanto para oferecer.
Em termos de design, este segue as mesmas linhas já habituais na Xiaomi, com um aspeto minimalista e bastante versátil. Graças à sua base móvel, pode ser adaptado para diversos tipos de utilização.
Por sua vez, o novo monitor gaming da Xiaomi também não irá desiludir no que respeita à sua performance. Com um painel IPS LCD de 24,5" polegadas, chega com suporte para uma resolução Full Hd e uma taxa de atualização de 144Hz. Este nível de refresh rate é muito importante para garantir uma experiência o mais suave e precisa possível em todos os jogos. Além disso, tem ainda um tempo de resposta de apenas 2ms.
O painel LCD pode não ser o mais impressionante da atualidade, mas vai garantir uma experiência de jogo de alto nível. Tem suporte par 95% da gama de cores DCI-P3 e 100% da gama sRGB. Vais ainda poder contar com um brilho máximo de 400cd/m2 e suporte para Adaptive-Sync.
Será que o novo monitor poderá ficar disponível em Portugal?
Tendo sido lançado hoje na China, não será de esperar que o novo Xiaomi Fast LCD Monitor chegue brevemente a Portugal. No entanto, não podemos excluir essa possibilidade, especialmente se considerarmos que a Mi Store Portugal irá em breve disponibilizar o impressionante Xiaomi Mi Curved Gaming Monitor de 34" polegadas.
Mas, mesmo que venha a ser disponibilizado em Portugal, dificilmente chegará com um preço a baixo dos €200.
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A Galp Energia já perdeu 5,35 mil milhões de euros em bolsa só este ano, ou seja, metade da capitalização. A tendência de queda acentuou-se esta semana após a apresentação de resultados da empresa, mas não é nova. A pressão que a Covid-19 gerou nos preços do petróleo a par dos esforços de investimento na transição energética estão entre os principais fatores para a desvalorização da petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva.
A petrolífera registou prejuízos de 45 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com lucros de 403 milhões no mesmo período de 2019. Logo a seguir comunicou a venda de 75,01% da participação de 77,5% na Galp Gás Natural Distribuição por 368 milhões de euros. Dois dias depois chegava a acordo com a Petrobras para a alienação da participação numa plataforma flutuante em construção no Brasil por 85 milhões de euros.
As perspetivas de encaixe financeiro nos próximos meses não foram suficientes para animar os investidores. A reação foi imediata e prolongou-se ao longo das sessões, levando as ações a caírem 15,7% até aos 6,862 euros por ação em que fechou esta quarta-feira. É o valor mais baixo desde outubro de 2008.
A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva não está sozinha. Pares como a BP, a Shell ou a Total também têm sido fortemente penalizadas na bolsa. As petrolíferas “estão a ser penalizadas pelo forte declínio dos preços do petróleo”, explica Paulo Rosa, senior trader do Banco Carregosa, apontando para desconto de que o valor do barril caia abaixo dos 30 dólares.
A queda dos preços comprime as margens face ao preço de extração, ainda que a portuguesa tenha alguma margem de manobra. “A Galp é uma das empresas petrolíferas com o breakeven mais baixo no nosso universo de cobertura e oferece longevidade sobre o perfil de produção até 2030″, aponta a RBC Capital Markets, numa nota a que o ECO teve acesso.
Ainda assim, a empresa não é imune às variações, especialmente numa altura em que é expectável que o crescimento da procura por combustíveis fósseis estagne nos próximos dez anos. “A remoção do dividendo e a falta de clareza sobre a alocação de capital geraram alguma underperformance. Consideramos que o portefólio está significativamente subavaliado“, acrescenta.
A alocação de capital a que os analistas se referem alinha com algum “stress ambiental” que Rosa também vê. O ambiente tornou-se um ponto fulcral para o setor. As petrolíferas têm-se apressado a procurar estratégias para reforçar a presença nas renováveis, incluindo a Galp. Depois de, na viragem do século, o então CEO Manuel Ferreira de Oliveira ter feito uma experiência nas renováveis, mas ter posto a pasta na gaveta, foi o atual líder Gomes da Silva a retomar o tema.
Fatura pesada das renováveis
A Galp Energia comprometeu-se, em 2017, a alocar anualmente entre 10% e 15% do investimento em renováveis. No entanto, a chegada tardia obrigou a empresa a acelerar. Só este ano, já comprou dois projetos ligados a energia renovável. Em janeiro, anunciou a aquisição de uma empresa de energia solar em Espanha, a Zero-E, num investimento que vai ascender a 2,2 mil milhões de euros até 2023. Em julho, comprou também uma participação de 50% nos projetos de construção de duas centrais fotovoltaicas em Ourique, onde vai investir um total de 315 milhões.
“Tinha de ter sido feita uma diversificação antes, mas não foi feita. A Galp não perdeu o comboio das renováveis, acabou por apanhá-lo, mas definitivamente não esteve na dianteira. Está a tentar recuperar caminho e com vontade, mas os retornos são baixos”. É assim que uma das fontes contactadas pelo ECO sumariza o que se está a passar na Galp Energia.
“Não é fácil neste momento comprar ativos renováveis e o retorno é baixo (de cerca de 8% a 10%). E devia ter reforçado a equipa com pessoas especialidades, o que não fez“, diz a mesma fonte da banca de investimento, sobre a empresa que tem a gestora Susana Quintana Plaza com o pelouro das renováveis. Acrescenta que as petrolíferas BP, Shell e Total “têm maior músculo financeiro para comprar grandes ativos financeiros”.
Se o caminho de mudança do negócio poderá ser visto como positivo para a sustentabilidade de longo prazo da empresa, a estratégia (de aquisições) os custos (com impacto na disponibilidade financeira e dividendos) e a incerteza face ao setor poderão pesar no sentimento dos investidores. Isto apesar de o petróleo continuar a ser o principal negócio da Galp Energia, com grande parte dos resultados a serem gerados no Brasil.
Queda exagerada? CEO aproveita
A pressão vendedora que tem tomado conta das ações da Galp Energia está a levar, contudo, a que os títulos estejam a transacionar em bolsa a um valor muito inferior àquele a que deveriam, considerando os indicadores fundamentais. Ou seja, há sinais de que queda pode ter ido longe demais, subavaliando o negócio.
A média do preço-alvo das ações da Galp Energia situa-se em 12,56 euros (com um potencial de valorização de 83%) contra 12,89 euros há um mês. Há, por isso, quem veja oportunidades. “É tempo para ser audaz”, afirmava a Société Generale, numa nota emitida esta quarta-feira, em que elevou a recomendação para “comprar” de “manter”.
Entre os 22 analistas que cobrem a Galp, 14 recomendam aos clientes “compra forte” ou “compra”, sete “manter” e apenas um “vender”. E se poucos investidores têm seguido estas recomendações, dentro da Galp Energia há quem o faça, procurando dar um sinal de confiança na empresa e no seu futuro. Carlos Gomes da Silva, o CEO, comprou 7.500 a 7,05 euros, cada, enquanto Filipe Silva, CFO da empresa, comprou 5.000 títulos a 7,02 euros, cada.